«Todo o povo ficava maravilhado quando O ouvia.»



"Hoje, gostaria de fazer uma breve referência a mais uma imagem que nos ajuda a explicar o mistério da Igreja: a imagem do Templo (Lumen gentium, 6). 

[…] Em Jerusalém, o grande Templo de Salomão era o lugar do encontro com Deus na oração; no interior do Templo, encontrava-se a Arca da Aliança, […] que era uma referência ao facto de que Deus sempre esteve no seio da história do seu povo. 

[…] Também nós devemos recordar esta história, cada qual a sua própria história: como Jesus veio ao meu encontro, como Jesus caminhou comigo, como Jesus me ama e me abençoa.

Eis que quanto tinha sido prenunciado no antigo Templo é realizado, pelo poder do Espírito Santo, na Igreja: a Igreja é a «casa de Deus», o lugar da sua presença, onde podemos encontrar o Senhor; a Igreja é o Templo onde habita o Espírito Santo, que a anima, orienta e sustém. 

Se perguntarmos: onde podemos encontrar Deus? Onde podemos entrar em comunhão com Ele, através de Cristo? 

Onde podemos encontrar a luz do Espírito Santo que ilumina a nossa vida? 

A resposta é: no Povo de Deus, no meio de nós, que somos Igreja. […]

E é o Espírito Santo, com os seus dons, que define a variedade. 

Isto é importante: o que faz o Espírito Santo no meio de nós? 

Define a variedade, que é a riqueza da Igreja, e une tudo e todos, de maneira a constituir um templo espiritual, no qual não oferecemos sacrifícios materiais, mas nos oferecemos a nós mesmos, oferecemos a nossa vida (cf 1Ped 2,4-5). 

A Igreja não é um enredo de coisas e de interesses, mas o Templo do Espírito Santo, o Templo onde Deus age, o Templo de que cada um de nós, com o dom do batismo, é uma pedra viva. 

[…] Todos somos necessários para construir este Templo! 

Ninguém é secundário! Ninguém é o mais importante na Igreja, pois aos olhos de Deus todos somos iguais. 

Um de vós poderia dizer: «Ouça, Senhor Papa, Vossa Santidade não é igual a nós!» Sim, sou como cada um de vós, todos somos iguais, somos irmãos! Ninguém é anónimo."

Papa Francisco | Audiência geral de 26/06/2013 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana rev.)

Sobre a Arca da Aliança

“A Arca da Aliança é descrita na Bíblia como o objeto em que as tábuas dos Dez mandamentos teriam sido guardadas, e também como veículo de comunicação entre Deus e seu povo escolhido.

A Arca foi objeto de veneração entre os hebreus até seu desaparecimento, especula-se que ocorreu na conquista de Jerusalém por Nabucodonosor, segundo o livro de II Macabeus, o profeta Jeremias foi o responsável por esconder a Arca.

Origem

A Arca é primeiro mencionada no livro do Êxodo. Sua construção é orientada por Moisés, que por sua vez recebera instruções divinas quanto à forma e tamanho do objeto. 

Na Arca estavam guardadas as duas tábuas da lei; a vara de Aarão; e um vaso do maná. 

Estas três coisas representavam a aliança de Iahweh com o povo de Israel, para judeus e cristãos a Arca não era só uma representação, mas era a própria presença de Deus.

Construção

A bíblia descreve a Arca da Aliança (Êxodo 25:10 a 16) da seguinte forma: caixa e tampa de madeira de acácia, com 2 côvados e meio de comprimento (um metro e onze centímetros ou 111cm), e um côvado e meio de largura e altura (66,6 cm). Cobriu-se de ouro puro por dentro e por fora.

Para transportá-la foram colocadas quatro argolas de ouro puro, cada uma, nas quatro laterais da mesma, duas de um lado e duas do outro, para que varais pudessem ser encaixados. 

As varas para este transporte eram de acácia também e toda recoberta de ouro puro. 

As varas eram metidas nas argolas de ouro e assim a Arca da Aliança era transportada pelo meio do povo. 

Os varais não podiam ser retirados da arca após sua colocação.” Continuar a ler da fonte.

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