Oratórios criados por elementos do Grupo da Catequese



A todo o Povo de Deus, pais, catequistas e catequizandos da paróquia de Constantim
Caríssimos pais, catequistas, queridos meninos e meninas,  a oração é muito importante e rezar em família poderá fazer com que nos unamos ainda mais, assim procuramos viver ao longo deste tempo desde o dia da Sagrada Família a 29 de Dezembro… 
A dinâmica dos  oratórios e da oração em família de alguma forma preparou-nos para estes dias mais duros e isolados do convívio social, é prudente que assim seja e continue por mais algum tempo, aprofundemos a vivência da nossa Igreja doméstica que tanto falei nas minhas homilias. 
A oração privilegiada da Eucaristia é o  Pai-Nosso, e é tão importante, que nesta quarta feira  o Papa nos convidou, em todo o mundo e, ao mesmo tempo, a rezá-lo como uma única família dos filhos de Deus, sugiro que o rezeis em família diante dos vossos oratórios.
Meditai também nestas breves palavras de um autor muito querido no mundo da saúde. 
Que nestes momentos tão duros para o mundo, a ninguém falte o pão. Não te pedimos dinheiro nem bem-estar; não queremos riquezas para acumular. Pedimos-te apenas , para todos, o pão de cada dia. Que esta pandemia do coronavírus nos recorde para sempre que antes de tudo esta a via: que os famintos possam comer. 
Nestes momentos em que vivemos sobressaltados a descobrir a impotência que todos sentimos perante esse limite inevitável da morte, também queremos perdoar-nos mutuamente. Não queremos alimentar rejeições nem ressentimento contra ninguém. Queremos viver esta dura experiência como irmãos e irmãs. Somos débeis e limitados. Experimentamo-lo agora, mais que nunca. Estamos sempre expostos a tomar decisões e a cometer erros que podem arruinar a nossa vida e a vida dos outros. Por isso, Pai, não nos deixas cair na tentação de esquecer-te e rejeitar-te. Precisamos de ti mais que nunca. 
Somos responsáveis pelos nossos erros, mas também somos vítimas. O mal e a injustiça não estão apenas em nós. Estão também nas estruturas e nas instituições; nas políticas e nas religiões. Por isso, concluímos a nossa oração com um grito: Pai, arranca-nos do mal. Um dia tornar-se-á realidade essa felicidade plena que todos desejamos. As horas alegres felizes que vivemos na terra e também as experiências amargas e dolorosas; a justiça e a solidariedade que semeamos; e também os erros e maldades que cometemos… Tudo será transformado em felicidade plena. Não haverá mais morte nem dor. Ninguém estará triste e ninguém terá de chorar. Um texto cristão, escrito numa das primeiras comunidades, põe na boca de Deus estas palavras: «A quem tem sede de vida, darei de graça o manancial da vida» (Apocalipse 21, 6). “De graça”, quer dizer não pelos nossos méritos; “a quem tem sede de vida”… E quem não tem sede de vida eterna? Eu creio e confio que o Mistério último da realidade, a quem alguns chamamos “Deus”, outros “Energia”, outros “o Transcendente” outros “Nada”, é um Mistério de Bondade, em que todos encontraremos a Plenitude da nossa existência.
Texto de José António Pagola,
A todos os paroquianos e paroquianas o Senhor Deus vos conceda muitas bênçãos e muita saúde para vós e as vossos familiares. 
Pe. Ricardo Pinto, vosso humilde pároco de Constantim

Imagens de oratórios construídos por crianças e adolescentes do Grupo da Catequese de Constantim - Vila Real





















Oratório, adj. (do lat. oratoria-)

Que é relativo à oração, à eloquência, ao orador.

S. m. Compartimento que, numa casa, se transforma em capela e se consagra à oração. Espécie de armário ou nicho onde se arma como que altar com imagens de santos. Capela doméstica. Divisão, compartimento que se destina à oração.

Poema dramático e religioso; oratória. Nome de certa congregação religiosa antiga| Aquele que pertence a essa congregação. || Casa onde viviam os membros dessa congregação. (1)


Oratório

1) Nicho ou armário que contém imagens de santos. Alguns são de prata ou ouro trabalhado.

2) Em Direito canónico, designa qualquer lugar dedicado ao culto divino. Distingue-se das igrejas, que são lugares sagrados, enquanto os oratórios, muitos deles são apenas locais benzidos.
3) Género musical de carácter dramático-religioso, aparecido em Roma, em meados do século XVI. Com origem nos cantos litúrgicos dos Evangelhos e nas primeiras composições musicais sobre a Paixão, obteve imediata adesão e muitos foram os músicos que Ilhes dedicaram alguma da sua inspiração.
Como, por exemplo: Palestrina, Carissimi, J. S. Bach, Haendel, Haydn, Mendelssohn, Berlioz, César Frank, etc. As palavras eram quase sempre em latim, embora também os haja em italiano e francês.


Congregação do Oratório

Fundada em Roma por S. Filipe Néri, em 1565. Os seus membros, sem estarem obrigados por votos particulares, deviam trabalhar em comum para a sua santificação e do próximo. 

Dedicavam-se à instrução religiosa do povo e literária da juventude, e zelando pela melhoria da situação material dos idosos e indigentes. 

Em Portugal, foi introduzida em 1668 por acção do padre Bartolomeu de Quental. Foram preciosos auxiliares do marquês de Pombal quando este retirou o ensino da alçada dos jesuítas. (2)


A oratória: como uma ópera religiosa

O século XVII, século da música de corte e principalmente século da ópera, contribuiu também para o desenvolvimento da 'música instrumental e para o aparecimento de uma música religiosa de elevado valor dramático: a oratória e a cantata, que atingirão o ponto culminante no século seguinte.

As formas desta música religiosa estão directamente influenciadas pela ópera. Em Roma aparece a oratória, ao mesmo tempo que em Florença aparece a ópera: em 1600. Habitante da cidade dos Médicis, Filipe Néri, fundador da Congregação do Oratório (donde este género musical retira a sua designação), promoveu o canto de certos hinos, os laudi spirituali, que se prolongam num diálogo dramático. 

Estes comentários cantados dos Evangelhos, cuja origem remonta aos «mistérios» medievais, são como uma ópera religiosa sem representação visual: neles dialogam, sem trajes nem cenários, personagens simbólicas retiradas das Escrituras. (3)

Fontes
(1) Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Ediclube – Sociedade de Língua Portuguesa)
(2) Fonte: Nova Enciclopédia Portuguesa
(3) Enciclopédia Juvenil - Alfa Estudante

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