O maior defeito!

Havia uma mulher corcunda que vivia muito triste com a grande bossa que tinha nas costas.

Andava sempre muito curvada, como quem procurava com os olhos tristes um pouco de felicidade.

Mas, mais que o defeito físico, ela tinha um grave defeito moral: era uma má-língua, invejosa, passava a vida a dizer mal de toda a gente.

Um dia, ela encontrou um objeto mágico que pertencia a um génio.

Quem possuísse esse objeto podia fazer quatro pedidos que seriam infalivelmente satisfeitos.

A mulher resolveu então fazer os quatro pedidos. Eis o primeiro:

- Eu queria ter uma casa muito mais bonita que a da chata, daquela intriguista e pedante D. Felisbela.

Ainda o pedido quase não tinha sido formulado e... zás: apareceu-lhe uma casa espetacular.

Veio o segundo pedido:

- Eu queria ter um carro ultramoderno, mais potente que o do vaidoso, pedante e insuportável Senhor Tomé.

Como que por encanto, apareceu-lhe na frente um carro sensacional.

Animada, fez o terceiro pedido:

- Eu queria ter joias, muitas joias, mais joias que a D. Gertrudes que é uma vaidosa, uma soberba, que não olha para quem é menos que ela...

Num momento, zás: estava na sua frente um montão de belas joias todas de preço incalculável.

Por fim, a mulher fez o seu último pedido:

- Agora, génio benfazejo, eu queria que realizasses o meu último pedido, que me libertasses do meu maior de feito, daquele que me acarreta tantas amarguras, daquele que faz com que as pessoas se riam de mim ou me evitem, daquele que todos notam e que torna a minha vida triste e amargurada...

Tinha ela pronunciado a última palavra quando, em vez de lhe desaparecer a bossa que tinha nas costas... lhe caiu a língua...

Fonte: Almanaque Boa Nova – 2008 (texto editado)

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