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Loas a Maria

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O último livro de Mons. João Ribeiro Parente é Loas ao Padroado de Maria na Diocese de Vila Real . Desde a morte do senhor Padre Manuel Mendes, é ele o autor das duas quadras que o jornal publica semana a semana – o “melhor que o jornalzinho traz” – no dizer de muitos. Lembram-se? Aqui há uns anos as quadras referiram-se às imagens de Nossa Senhora, padroeiras dos diversos lugares de culto ou neles existentes. No prefácio o autor escreve: “ Este livrinho consta de 134 pequenas composições poéticas, muitas vezes feitas à pressa, porque a tipografia estava à espera, cada uma delas referente a uma imagem concreta, colorida e linda, que os leitores podem agradavelmente contemplar ” pois são acompanhadas da respectiva fotografia. O livro será enviado a quem o pedir. O preço é 15 euros. (a) ***** Diz a Sagrada Escritura : « De hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações !» (Lc. 1, 48) ***** É figura grande e bela Com estrelas coroada Que se aju

Um preside... mas todos celebramos

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Um dos grandes méritos da reforma litúrgica operada pelo Concílio Vaticano II está na insistência de que todos participamos na Liturgia. Antes, era o celebrante que “ dizia a Missa ” e os fiéis “ assistiam ”, “ seguindo a sua Missa ”, rezando o terço, lendo um livro de piedade,… Hoje, a Missa é participada: clérigos e leigos… são igualmente actores da celebração embora com funções diferentes. Se um preside… todos somos celebrantes. “ Para fomentar a participação activa, promovam-se as aclamações dos fiéis, as respostas, a salmodia, as antífonas, os cânticos, bem como as acções, gestos e atitudes corporais. Não deve deixar de observar-se, a seu tempo, um silêncio sagrado ” – diz o Concílio no documento sobre a Liturgia , nº30). Devido à ordenação, à consagração para “agir em nome de Cristo”, o padre preside, torna Cristo – Cabeça do Corpo que é a Igreja e de que os fiéis são membros – presente. ***** Diz a Sagrada Escritura : « Eu vim para que tenham vida e a tenham em abun

Rectidão de espírito

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No documento sobre a Liturgia, o Concílio Vaticano II diz-nos no nº11: « é necessário que os fiéis celebrem a Liturgia com a rectidão de espírito, unam a sua mente às palavras que pronunciam, cooperem com a graça de Deus, não aconteça de a receberem em vão ». Bento XVI tem insistido na unidade que deve existir entre o coração e os lábios; na última visita à Alemanha, disse: « os agnósticos… os que sofrem por causa dos seus pecados e têm o desejo de um coração puro estão mais próximos do Reino de Deus que os fiéis rotineiros ». Em Outubro passado, no encontro ecuménico em Assis, chamou a atenção dos crentes que participam publicamente nos mistérios sagrados e que, muitas vezes, mostram uma imagem deformada de Deus. Não basta a presença nos actos litúrgicos sem nos deixarmos tocar pela fé. A participação nos sagrados Mistérios exige, como disposição prévia, a purificação e a recta intenção. ***** Diz a Sagrada Escritura: « Quem pratica a verdade aproxima-se da luz, para que as su

Dia Mundial do Doente

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 O Bom Samaritano (Lc 10, 25-37)  Todos os anos, a 11 de Fevereiro, memória da Bem-Aventurada Virgem Maria de Lurdes, a Igreja celebra o Dia Mundial do Doente. Como nos anos anteriores, o Santo Padre publicou uma Mensagem: Levanta-te e vai, a tua fé te salvou! Nela renova a sua proximidade espiritual a todos os doentes e lhes manifesta o afeto da Igreja. “ Neste ano, que constitui a preparação mais próxima para o solene Dia Mundial do Doente, que será celebrado na Alemanha, no dia 11 de Fevereiro de 2013 e que meditará sobre a emblemática figura evangélica do bom samaritano, gostaria de chamar a atenção para os “Sacramentos de cura”, ou seja o Sacramento da Penitência e o Sacramento da Unção dos Enfermos ”. Esta jornada interpela-nos a todos no sentido de proporcionarmos aos doentes uma vida digna, que beneficiem da ternura da família, de assistência humana, de cuidados médicos e do acompanhamento espiritual de que necessitam. ***** Diz a Sagrada Escritura: “ Algum de vós

Serás feliz se…

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Raoul Follereau Serás feliz se servires os outros , é uma frase de Raoul Follereau, o apóstolo dos leprosos, católico convicto que, nos anos 50, escreveu uma carta aberta aos presidentes dos Estados Unidos e da Rússia: “ O que vos peço é muito pouco. Dai-me, cada um de vós, um dos vossos bombardeiros. Com o preço desses aviões curarei todos os leprosos do mundo ”. A carta não obteve resposta e, hoje, entre 15 e 18 milhões de leprosos continuam sem tratamento. Conseguiu que as Nações Unidas reconhecessem os leprosos como qualquer outro cidadão e, em 1954, instituiu o Dia Mundial da Lepra que se celebra amanhã [30 de Janeiro]. Calcula-se que entre 10 a 15 milhões não são tratados e que, em cada ano, surgem 400 a 500 mil novos casos devido à pobreza, má nutrição, falta de água potável e de higiene. No início, 25 euros são suficientes para a curar. Precisam da tua ajuda. Se queres ser feliz… ***** Diz a Sagrada Escritura: « Quando tiverdes feito tudo o que vos foi ordenado,

Grave dever de consciência

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A Semana da Unidade , que estamos a celebrar, é, sobretudo, tempo de oração. Rezando, meditaremos na melhor forma de corresponder ao desejo de Jesus, de que todos creiam n’Ele e no Seu Evangelho, de que todos “sejam um”. Esta grave obrigação que a todos compromete, é, para cada um de nós, grave dever de consciência. Quando Ele nos chamar… não seremos interrogados sobre a realização concreta da unidade dos cristãos, mas se pela oração e pelo sacrifício contribuímos para o seu bom êxito. A separação dos cristãos – discípulos de Cristo que O reconhecem Filho de Deus e único Salvador, que pregam e tentam viver o amor que Ele trouxe à terra… é motivo de escândalo, é obstáculo sério para que muitos dêem o passo decisivo para Cristo. Que esta Semana seja mais um marco na nossa vida para que também possa sê-lo na vida da Igreja. ***** Diz a Sagrada Escritura : « Eu dei-lhes (aos Apóstolos) a glória que Tu me deste, de modo que sejam um, como Nós somos um. Eu neles e Tu em mim, para qu

Semana da Unidade

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Celebra-se de 18 a 25 de Janeiro, dia da conversão de S. Paulo. Destina-se a orar pela união dos que acreditam em Jesus, mas formam três Igrejas diferentes. Os Católicos, Os Ortodoxos (séc. XI) e os Protestantes (séx. XVI). Jesus quer que os seus discípulos formem uma só Igreja e pediu para “que todos sejam um”. Durante séculos, até ao Concílio Vaticano, aqueles três grupos cristãos que se não se falavam. Hoje, as relações são muito diferentes: estudam-se as diferenças, visitam-se os responsáveis, reza-se… Bento XVI escolheu este assunto como prioritário no seu pontificado… e tem-se avançado. Nós, católicos, temos de distinguir bem o que é essencial do que é secundário na doutrina e viver de maneira autêntica a nossa fé. Nunca se chegará à união por compromissos mas pelo aprofundamento e vivência da nossa fé. Neste clima de unidade não se incluem as seitas, embora mereçam o nosso respeito, pois, pelo seu fanatismo, tudo destroem. De resto, algumas nem sequer são cristãs. *****

Os Magos

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Três Reis Magos (1915) por Henry Siddons Mowbray (1858-1928). A narrativa evangélica da visita dos magos evidencia um aspecto importante do mistério da Incarnação: Jesus não veio apenas para os judeus, mas para todos os povos. É esta a mensagem principal do texto de S. Mateus. Mago é uma palavra grega que designa determinada casta de sábios, talvez astrólogos, da Babilónia. O texto diz que vieram do Oriente, portanto de terras estrangeiras, pagãos à procura do Messias para o adorar. S. Mateus faz referência a profecias da Escritura, nomeadamente Isaías (60, 1-6), do Salmo 72 (10 e ss) que nos falam do alcance universal do nascimento de Cristo e dos presentes que reis Lhe oferecerão: ouro, incenso e mirra, como sinal de respeito e veneração. A tradição acrescentou à narrativa outros pormenores: Tertuliano (séc. II) diz serem reis, Orígenes (séc. III) diz serem três, o séc. IX indica nomes e raças. Cristo veio para todos. ***** Diz a Sagrada Escritura: « Vimos a sua estrela

O exercício da Caridade

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O Bom Samaritano É frequente a confusão entre “esmola” e “caridade”. A esmola é apenas um pequeno exercício da caridade cujo sentido não esgota. É verdade que, no exercício da caridade, muitas vezes nada mais podemos fazer que “dar esmola”. Um faminto do que primeiro precisa é de comer, não de discursos ou ensinamento… É ao cristianismo que a humanidade, sobretudo a sofredora, mas deve na criação e desenvolvimento de instituições de bem-fazer. Os Actos dos Apóstolos falam-nos dos primeiros cristãos como um grupo organizado para fazer o bem (cfr. Cap. IV). Seguindo a palavra de Jesus “ vendiam o que tinham e distribuíam-no pelos pobres ”. Ao que chamamos hoje “Segurança Social”, na Idade Média, estava nas mãos da Igreja: hospitais, orfanatos, escolas, colégios, asilos… dirigidos por cristãos voluntários. Mais tarde, com as descobertas, tudo isso foi transplantado para os países de missão. O exercício da caridade… é um dos grandes benefícios que a Igreja continua a oferecer ao

O caminho do Evangelho

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“Venho encorajar-vos a seguirdes o caminho do Evangelho”, repetia muitas vezes nas suas viagens o Beato João Paulo II . Este caminho – e a Igreja insiste constantemente para entrarmos nele – foi experimentado por gerações de cristãos e ensinado pelos santos. Testemunhas da fé, os santos convidam-nos a viajar por ele, uma viagem que nos leva ao Pai pelos caminhos dos homens. Não impõem estritamente sentido obrigatório. Nele há recusas que libertam, “nãos” que o limpam, “sins” que nele nos fazem entrar em cheio: não ao espírito do mundo, sim ao espírito de Deus, não á facilidade do mundo, sim à “audácia alegre dos apóstolos”. O caminho do Evangelho não nos faz sair do mundo. Indica o itinerário salvador, muda o coração dos viajantes, leva à santidade. A santidade não é reservada a alguns. Somos santos pelo baptismo como somos, pelo nascimento, homens ou mulheres. É a nossa herança, é presente do baptismo. ***** Diz a Sagrada Escritura: « Procurai atender, não apenas aos vossos in

A Porta da Fé

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“ Porta da Fé ” é o título da Carta de Bento XVI pela qual proclama Ano da Fé de 11 de Outubro de 2012 – cinquentenário da Abertura do Concílio Vaticano II e vigésimo quinto do Catecismo da Igreja Católica – até 24 de Novembro de 2013, solenidade de Cristo Rei. O Papa convocou para esse mês uma Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos, com o tema A Nova Evangelização para a Transmissão da Fé e que “ será ocasião propícia para levar a Igreja a uma particular reflexão e redescoberta da fé ”, e “ compreender que os textos deixados em herança pelos Concílios não perdem o seu valor nem a sua beleza .” Paulo VI proclamou um ano semelhante, em 1967, no milésimo nongentésimo aniversário do martírio dos apóstolos S. Pedro e S. Paulo , “ como consequência e exigência conciliar ”. Ao Ano da Fé – diz o Papa – é convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor. ***** Diz a Sagrada Escritura : « A fé é o fundamento firme das coisas que esperamos, e a garantia das coisas que não se v

Dia Mundial das Missões

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O Dia Mundial das Missões , que hoje [23 de Outubro] se celebra, coloca-nos a todos nós, cristãos, perante o mandato de Jesus: “ Ide pelo mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda a criatura ” (Mc. 16, 16). “ Anunciar o Evangelho constitui, de facto, a graça e a vocação própria da Igreja, da sua identidade mais profunda. A Igreja existe para evangelizar ”, escreveu Paulo VI no nº14 da E.N.(*) O Pai enviou ao mundo o seu Filho – o Missionário por excelência – que, por sua vez, envia a Igreja. Ser missionário é a nossa missão, o melhor e mais importante serviço que podemos prestar ao mundo. Nada o pode substituir ou antepor. Nas Terras de Missão ou da Velha Cristandade… o cristão é chamado a ser missionário. Hoje rezemos pelas Missões e pelos Missionários e ajudamos, dando daquilo que o Senhor nos dá, para que a Palavra de Deus chegue a toda a gente. ***** Diz a Sagrada Escritura: « Depois da vinda do Espírito Santo, os Apóstolos partiram e foram pregar por toda a parte. O Se

Que fé é a nossa?

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Fé não é aceitar algo sem razões, mas aceitar o testemunho de alguém que sabe aquilo de que fala, é sincero, é digno de “fé”. É a fé humana. Acreditamos que Cristo veio ao mundo, há testemunhas que o afirmam e razões históricas que nos levam a aceitar. A fé cristã, porém, é muito mais, apoiamo-nos em Cristo e leva-nos a viver unidos a Ele. Muitos colocam a sua fé no “esoterismo” (isto é, numa doutrina só conhecida pelos iniciados, não pelos crentes normais), sem se basear em dados científicos ou em dados demonstráveis pela filosofia, história, teologia, bem senso… Vejamos, por exemplo, os horóscopos que são verdadeira estupidez, restos de superstição de há 2000 anos quando julgavam que os astros eram deuses e nos influenciavam de tal maneira que nos tiram a liberdade. Isto é incompatível com a ciência, com a Bíblia… mas quantos não aderem sem qualquer reserva? ***** Diz a Sagrada Escritura : « Não pratiqueis a adivinhação nem a magia. (…) Não consulteis os adivinhos. Não vos conta

Outubro Missionário

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Outubro é o mês missionário por excelência. Abre com a festa da Padroeira das Missões – Santa Teresinha do Menino Jesus – e, dia-a-dia prepara-nos para celebrarmos, com compromisso renovado, a Jornada Mundial das Missões , este ano a 23. A origem da Missão da Igreja está na palavra de Jesus de que S. João e S. Mateus fazem eco: “ Como o Pai Me enviou assim Eu vos envio ”, “ Ide, pois, fazei meus discípulos em todas as nações… Eu estarei sempre convosco ”, e “ Deus amou tanto o mundo que lhe deu o seu Filho… para que o salve ”. Jesus é a manifestação e a prova desse amor e a Igreja, sem querer ser Cristo e centro, recebeu esta missão com o compromisso de a levar até aos confins da terra e dos tempos. Como? Anunciando e procurando que a comunidade crente viva este amor e coloque a sua vida ao serviço de todos. ***** Diz a Sagrada Escritura: « Ide! ... Pelo caminho proclamai que o Reino do Céu está perto. (…) Recebestes de graça, dai de graça ». (Mt. 10, 6-8) ***** Se a vida n

Vamos ajudar?!

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Dizem ser a fome mais severa dos últimos sessenta anos a que atinge os povos do “Corno” de África: Somália, Etiópia, Quénia, Sudão, Djubuti, Eritreia. Causas: não chove desde há dezoito meses e as chuvas que vieram foram tardias e escassas, a anarquia em que parte da região está mergulhada, a subida exagerada dos preços dos alimentos básicos, 150%, o pastoreio excessivo… A verdade é que atinge milhões de pessoas. A ONU pediu dois milhões de dólares mas nem metade conseguiu. Os países ocidentais, com a crise, fecharam-se em si mesmos. A grande ajuda… vai das Cáritas nacionais. Imitando o senhor P. Mendes, o Boletim lança uma campanha em favor daquela gente. Vamos ajudar com uma garrafa de água e um pão (*). Gota de água? Mas será uma gota portadora da nossa solidariedade a ser semeada no meio de tanto sofrimento e miséria. Iremos dando notícias. ***** Diz a Sagrada Escritura : « Fazei aos outros o que desejaríeis que vos fizessem a vós. » (Lc. 6, 31) ***** E, se gente morre

Inscrições na Catequese

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Inscrições na Catequese Era uma vez a catequese: todas as crianças a frequentavam como prática habitual das famílias. Mas, tudo mudou: os pais interessados na instrução religiosa diminuem e alguns, perdido o contato com a Igreja, ignoram-na ou deixam a liberdade de escolha às crianças. A igreja abandonou o catecismo de perguntas/respostas e propõe “caminhos” de iniciação cristã que procuram aliar a doutrina e a vida quotidiana. Hoje, muitas crianças reclamam a catequese e até o batismo que os pais, em nome de uma utópica liberdade, não pediram. Apesar de tudo, nunca faltaram crentes dispostos a partilhar a sua fé, a anunciar Cristo na catequese, transmitindo, ao mesmo tempo, a visão cristã do homem e da existência, despertando e propondo maneiras de viver inspiradas no Evangelho. É esta “herança” que a catequese transmite e que as crianças têm o direito de conhecer. Respeitar a sua liberdade… é dar-lhes pontos de referência indispensáveis para que possam saber orientar-se n

Saber parar

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SABER PARAR Diz-se que o imperador Carlos V, depois de abdicar, ocupava o tempo a acertar relógios e não conseguia trazê-los certos. O senhor de um império onde o Sol não se punha, podia reflectir sobre a precariedade do tempo… Hoje, somos vítimas da ilusão de que o tempo nos pertence… e ele falta-nos: para respirar, para visitar um doente, para rezar ou, simplesmente, para estar em família. O espaço e o que ele contém, foi-nos dado. O tempo não, está nas mãos de Deus. Não o possuímos, é-nos dado, dia-a-dia, com a vida. Querer dominá-lo, é tirar-lhe o carácter de dom. Férias… ocasião preciosa para encontrarmos o sentido fundamental do tempo. Olhemos para Jesus: acolhe cada momento… das mãos do Pai. Férias… tempo de respirar, de parar e reflectir, para examinarmos a nossa vida à luz da eternidade. O tempo dá-o Deus! – dia a sabedoria popular. ***** Diz a Sagrada Escritura: «” Vinde, retiremo-nos a um lugar deserto e repousai um pouco.” Porque eram tantos os que iam e vinham

Os Salmos

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Os SALMOS O livro dos Salmos é o único livro da Bíblia inteiramente feito de orações. Compilados, sobretudo, entre o VIII e o II século antes de Cristo, no povo de Israel, destinavam-se à oração da comunidade para as peregrinações a Jerusalém, as celebrações do Templo e na sinagoga e uso particular. Poemas inspirados por deus, compostos segundo as regras da poesia hebraica, normalmente cantados e acompanhados de instrumentos musicais, apresentam-nos louvores, súplicas nas aflições, pedidos de perdão, acções de graças… Contam a vida das pessoas e revelam-nos Deus vivo que se manifesta, nos fala e a Quem falamos. Jesus os rezou, os apóstolos, à sua luz, releram a vida de Cristo e descobriram a missão de Messias. Hoje, constituem a base da oração oficial da Igreja e muitos fazem deles oração diária. É o livro do Velho Testamento mais citado no Novo. Verdadeira escola de oração, podem alimentar a nossa vida de fé. ***** Diz a Sagrada Escritura : « O Senhor é meu Pastor, nada me falta. E

Festas dos Santos

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Festas dos Santos Noutros tempos o calendário litúrgico honrava, em cada dia, um santo: restando poucos dias livres para as festas cristãs fundamentais. O Concílio Vaticano II reformou esse calendário para que “ os mistérios da salvação possam ser celebrados devidamente e na totalidade (…) com o lugar que lhe convém, a preferência sobre as festas dos santos ”. A Igreja universal celebra apenas aqueles santos cuja vida é portadora de sentido para todos; sendo os outros festejados nas regiões ou comunidades a que pertencem. Cada paróquia ou aldeia tem o seu santo padroeiro. Sempre foram honrados com festividades públicas: Santa Missa e procissão, banquetes, divertimentos… Ainda hoje reúnem para a eucaristia e procissão alguns cristãos praticantes habituais e ocasionais, felizes de se encontrarem para evocar lembranças comuns e afirmar sentimentos de pertença. Mas, para a maioria, o importante da festa é o “arraial” animado por conjuntos barulhentos, atrevidos, e, no geral, de valor ar

Todos iguais

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Todos iguais É frequente encontrarmos cristãos que não se consideram parte responsável na Igreja. Se é verdade que o Papa e os Bispos constituem a Igreja docente, nem por isso os outros são menos responsáveis. Concepção errada a dos cristãos que, ao falarem da Igreja, não se consideram pertencer-lhe ou como se existissem diversas categorias de cristãos, como alguém escreveu, os que alinham na primeira divisão – os bispos, os da segunda – os padres e os da terceira – os leigos, e até na regional – seriam as mulheres… De maneira nenhuma! Todos os baptizados formam a Igreja, iguais em dignidade mas com funções diferentes. Não há supercristãos e minicristãos. O Concílio Vaticano II fala da igualdade dos membros da Igreja: “ comum a dignidade dos membros, comum a graça de filhos, comum a vocação à perfeição. Nenhuma a desigualdade entre cristãos… ” E porquê? Porque todos recebemos o mesmo baptismo. ***** Diz a Sagrada Escritura : « Todos nós, embora sejamos muitos, formamos um só