Levar a comunhão aos doentes é prática, na Igreja , desde os inícios. É a principal razão de ser da reserva eucarística nos sacrários. Normalmente esse serviço é realizado aos domingos. Como nem sempre o padre está disponível, foram instituídos os Ministros Extraordinários da Comunhão que, confirmados pelo Bispo da Diocese , exercem essa missão. Não substituem o padre, ajudam-no nessa tarefa ou noutra que lhes seja confiada. Quando, numa celebração, há padres, diáconos ou acólitos instituídos… compete a estes distribuir a Sagrada Comunhão , não aos ministros. Escolher alguém para ministro… não é “prémio” ou “condecoração” mas é pedir-lhe um serviço. Nalguns lugares faz-se de maneira discreta, noutros com alguma visibilidade: depois da Sagrada Comunhão , os ministros aproximam-se do altar e o celebrante, ao entregar o relicário, diz-lhes: “ Ide levar o Corpo de Cristo aos irmãos doentes ”, uma forma de sublinhar a união da assembleia com eles. ***** D...
Os textos da Quaresma , quadra litúrgica em que vamos entrar, falam-nos do “ sacramento da Quaresma ”. “ Sacramento ” quer dizer “ sinal ” e a Quaresma é verdadeiro sacramento, é sinal eficaz da salvação que o Senhor nos oferece. O mais importante não é o que nós faremos – mais penitência e oração, mas o que o Senhor quer fazer em nós e connosco. A graça que Ele nos comunica é mais importante que as nossas orações, penitências e renúncias. São 40 dias de escuta da Palavra de Deus , de caminhada com os olhos n’Ele, de preparação, na alegria para a Páscoa… mais importante que a Quaresma . O Concílio recomenda-nos: “ Ponham-se em relevo, tanto na Liturgia como na catequese litúrgica, os dois aspectos característicos do tempo quaresmal, que pretendem, preparar os fiéis, (…) que devem ouvir com mais frequência a Palavra de Deus e dar-se à oração com mais insistência, para a celebração do mistério pascal ” (SC.10) ***** Diz a Sagrada Escritura: « Tende cuidado em não p...
« Missa paroquial 10. Tenha-se igualmente em grande apreço a Missa celebrada com uma comunidade, sobretudo com a comunidade paroquial, já que esta representa a Igreja universal num lugar e tempo determinado, especialmente na celebração comunitária do domingo (IGMR 75: EDREL 358).» Saber mais>>> Horários das Missas em Constantim Domingo - 11h15m Sábado - 19h00 Dias da semana - 18h00
A melhor ocasião para levar a Sagrada Comunhão aos doentes é ao domingo – o dia da Páscoa semanal – logo a seguir à Eucaristia da comunidade. Os Ministros Extraordinários da Comunhão devem aproximar-se do altar no princípio dos ritos da comunhão ( Pai Nosso ), recebem o Pão eucarístico no relicário (uma caixa digna, usada só para esse fim)… O celebrante os abençoa e envia. O Missal traz uma oração para esse fim. No quarto do doente, a celebração inclui o acolhimento, a proclamação da Palavra de Deus (basta uma frase do Evangelho ), a comunhão e a ação de graças. Estarão atentos ao ambiente: toalha, vela acesa, flores (se possível), cruz… para dar à celebração um tom festivo e de recolhimento. Na passagem do enfermo para o Pai, a comunhão é dada como viático . O doente precisa de escutar que é acompanhado pelo Senhor até ao momento da sua entrada na eternidade. Sirvam-se do Ritual . ***** Diz a Sagrada Escritura: « Recebei com ma...
Queremos seguir Jesus! Este é o título do nosso manual de catequese para o 3º ano . As crianças, no início do ano, foram convidados a dar asas à imaginação e a fazer um desenho alusivo à frase que serve de mote a este manual. Eis então alguns trabalhos: No âmbito desta lição, e à semelhança dos apóstolos, Jesus quer que os cristãos anunciem, dêem a conhecer o Reino de Deus àqueles que ainda O não conhecem. Mas afinal quem é Jesus ? Este foi o grande desafio desta lição. Aos alunos foi pedido que, em casa, respondessem a esta pergunta, alargando o desafio aos pais e outros familiares. Eis, então, algumas das respostas. Miguel: _ “É o todo-poderoso, o Deus pai” Pai: _ “Jesus é o meu Salvador” Mãe: _” É o meu melhor amigo!” Avó: _” É o meu melhor amigo, o meu protector.” Liliana: _ “É um amigo, e está sempre connosco.” Mãe: _ “Jesus é o pai do Céu.” Gonçalo: _ “Jesus é o amor, é amigo e é bondoso.” Ricardo: _ É amigo, bom e int...
Partilhar é, juntamente com a oração e a conversão , um dos pilares da Quaresma . O Cardeal francês Etchegaray escreveu: “ Partilhar é o gesto sem calculismo de duas mãos abertas que não sabem se dão ou se recebem ” e “ Não há verdadeira partilha senão na pobreza, como não há verdadeira riqueza senão na partilha ”. Porquê partilhar? A criança responderá “para sermos gentis”, outros dirão “para ajudarmos, sermos úteis e felizes” … ou “porque todos precisamos uns dos outros” … Para nós, cristãos, é tornarmo-nos no que somos: “ Corpo de Cristo ” como S. Paulo escreve (1Cor, 12, 26): “ Se um membro sofre, todos os membros sofrem com ele; se um membro é honrado, todos os membros se alegram com ele ”. É bem mais do que dar uma esmola, é “disponibilizar” o que temos: bens materiais, qualidade, tempo, alegria, competências… gestos que revelam o verdadeiro “rosto de Cristo”. (…) ***** Diz a Sagrada Escritura: « Aquele que tiver bens deste mundo, mas não socorrer o seu irmão nec...
No dia 22 de Outubro, Sábado, vésperas do Dia Mundial das Missões 2016, o Grupo da Catequese Paroquial de Constantim reuniu-se para um “ Encontro de Catequese ” diferente: rezar o Terço Missionário . Aqui deixamos o guião desta actividade missionária: ( Antes do início do Terço Missionário, a todos os presentes é entregue um círculo – tem de haver 10 círculos de 5 cores diferentes – um por cada mistério, correspondente a cada um dos continentes: América, Europa, África, Ásia, Oceânia). Depois de todos apresentarem a intenção para o respectivo mistério, um elemento presente reza a 1ª parte da Avé Maria . Enquanto todos rezam a 2ª parte (Santa Maria…) , esse elemento vai colocar o círculo que lhe foi entregue, para se ir construindo o Terço, conforme se pode verificar na imagem. O Pai Nosso, no início de cada mistério, as três Avé Marias e a Salvé Rainha, no final, também são rezadas por todos.) Cântico inicial Quero ser como tu, como tu, Maria, como tu, um dia, como t...
No dia 26 de Março de 1984, um dia após a solene consagração que João Paulo II f ez em Roma, diante da imagem de Nossa Senhora de Fátima ida propositadamente da Cova da Iria , o Bispo de Leiria, o reitor do Santuário e o P. Kondor foram convidados a almoçar com o Santo Padre. Estavam convidados também Mons. Dziwsz, secretário do Papa, Mons. Silveira seu “professor de português", e o Cardeal Casaroli, secretário de Estado do Vaticano. Durante a refeição falou-se obviamente de Fátima. " No final do almoço, todos nos dirigimos para a capela privada do Santo Padre, para rezar diante do Santíssimo ", recorda por sua vez o reitor do Santuário de Fátima. " Quando todos já nos encaminhávamos em direcção à saída, o Santo Padre pediu-nos para esperarmos uns instantes ”. Mons. Luciano Guerra conta que o secretário do Papa sai da sala e desaparece. Poucos minutos depois, regressa, trazendo na mão uma pequena caixa que os convidados não identificam imediatamente. ...
O gesto da paz é um rito muito apreciado nas nossas assembleias. O excesso de entusiasmo que, no início, suscitou foi temperado pela nova Introdução Geral do Missal Romano , que convida a desejar-se a paz “ de maneira sóbria e unicamente àqueles que nos rodeiam ”. (nº82) O importante neste gesto é o sentido simbólico. Não se trata de efusões de alegria entre uma banda de amigos que exprimem assim o gosto do reencontro e de estarem juntos, nem de uma ocasião para saudar as pessoas – que se pode fazer no início ou no fim das celebrações – mas de mostrar que desejamos entrar na dimensão de paz que Jesus traz ao mundo e que ultrapassa os nossos conflitos. Por vezes até se vê estender as duas mãos ao outro: gesto ao mesmo tempo sóbrio e mais significativo do que o simples aperto de mão e pode exprimir melhor o alcance simbólico do rito. ***** Diz a Sagrada Escritura: « Que o Deus da Paz… vos torne aptos para toda a espécie de bem, a fim de que façais a Sua vonta...