A Assunção da Virgem Santa Maria
Assunção de Nossa Senhora
"A morte
da Virgem Maria chama-se dormição, porque foi sonho de amor. Não foi triste nem
doloroso; foi o cumprimento dum desejo.
É
probabilíssimo e hoje bastante comum a crença de a Santíssima Virgem ter
morrido antes que se realizasse a dispersão dos apóstolos.
A tradição
antiga localiza a sua morte no Monte Sião, na mesma casa em que seu filho
celebrara os mistérios da Eucaristia e onde, em seguida, tinha descido o
Espírito Santo sobre os apóstolos.
Hoje, sobre a
parte da área que a Basílica de Constantinopla ocupou, levanta-se a
"igreja da Dormição", magnífica rotunda de estilo gótico, consagrada
em 1910, cujas pontiagudas torres se descobrem de todos os ângulos de
Jerusalém.
É lugar
preferido por fiéis de todas as confissões cristãs para o seu último descanso
na terra. Assim vê-se rodeada de cemitérios católico, grego, arménio e
protestante anglicano.
A Virgem Maria
ressuscitou como o seu Filho.
A sua alma
imortal uniu-se ao corpo, antes de a corrupção tocar naquela carne virginal,
que não se vira nunca manchada pelo hálito de nenhum pecado.
Ressuscitou a
Virgem Santíssima, como ressuscitara Jesus, mas não ficou na terra.
Imediatamente
foi levantada ou tomada pelos anjos e colocada no palácio real da glória.
Não subiu aos
céus, como fez Jesus, com a sua própria virtude e poder, mas foi erguida por
graça e privilégio, que Deus lhe concedeu como a Virgem antes do parto, no
parto e depois do parto, como Mãe de Deus.
Por meio da
Constituição Apostólica "Munificentissimus Deus", definiu Pio XII
esta doutrina como dogma de fé sendo dada em Roma, junto de São Pedro, no ano do
grande Jubileu, mil novecentos e cinquenta, no dia primeiro de novembro, festa de todos os Santos.
A Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre foi assunta em corpo e alma à Glória Celestial. (1)
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15 de Agosto,
para os católicos, é festa da Assunção da Virgem Maria, a sua exaltação,
solenidade antiga – data do séc. VII – que chegou a ser festa nacional num ou
outro país cristão.
As
representações mais antigas da Assunção colocam-n'A como Alguém no “meio” de
nós, destacando a sua proximidade e o seu idêntico destino ao da humanidade…
Também Ela,
embora Mãe de Deus, Imaculada, … esteve sujeita à morte como qualquer outro ser
humano.
Hoje não
gostamos de falar dessa realidade e, certamente, também por causa disso esta
Festa de Maria não retém o mesmo interesse que no passado.
De igual
natureza à nossa, Deus antecipa nela o que está reservado a toda a humanidade:
primeira redimida e ressuscitada, entra na alegria plena e perpétua, senta-se
no trono de glória, “pertinho” do seu Criador, Salvador e Santificador… e para
lá nos atrai.
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Diz a Sagrada
Escritura: «À vossa direita, Senhor, a rainha do Céu, ornada do ouro mais
fino.» (Salmo 44 [45])
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Concebida sem
pecado
E Mãe do Filho
Divino,
Tinha que ter o
destino
De Jesus
ressuscitado.
Agora que está
nos Céus,
Virgem Mãe por
nós vela:
Também somos
Filhos Seus
E quer-nos ver
junto d’Ela. (2)
A Assunção de Nossa Senhora
Em pleno Verão,
os católicos celebram a assunção de Nossa Senhora, a festa do Seu triunfo (15
de Agosto).
Verdade de fé
definida pelo Papa Pio XII, a 1 de Novembro de 1950: “A Imaculada Mãe de Deus,
Maria sempre Virgem, depois de ter acabado a sua vida terrestre, foi elevada em
corpo e alma à glória celeste”, foi a confirmação daquilo que os católicos já
professavam desde há muito tempo.
É uma definição
que não toma posição sobre a morte e sepultura de Nossa Senhora, não diz que
“subiu” aos céus como aconteceu com Jesus, mas que “foi elevada”, pela ação de
Deus, à glória celeste.
Maria não
conheceu o pecado nem a corrupção do sepulcro.
A Assunção é a
festa de esperança para todos os crentes.
O que Deus antecipa na Mãe de Seu Filho, será realidade para todos os que acolhem a Sua Palavra e a vivem. (3)
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«Assunção» quer
dizer “elevação”, subida da Mãe de Deus aos céus.
O dogma da
Assunção da Virgem Maria foi proclamado, em 1950, pelo papa Pio XII, e constitui
uma das festas marianas mais importante da Igreja.
Desde o século
VII, já se celebrava no Oriente a festa da “dormição” de Nossa Senhora, e foi o
papa Sérgio I que a introduziu no Ocidente.
A elevação de
Maria de corpo e alma aos céus é a certeza de que, em Cristo, ressuscitaremos
no último dia.
Maria é nossa mãe, mas também é irmã nossa no céu, parte da humanidade glorificada pelo poder de Deus.
(1) "Santos de cada dia" - Editorial A.O. - Braga | (2) “Jornal Avé Maria” - 2014 | (3) Jornal "Avé Maria" - 2011