Servir com Amor e Alegria
Este
lema foi definido a partir do refrão do Hino dos Acólitos: “O acólito serve com Amor / A Mesa da Palavra
do Senhor / O acólito serve na Alegria / O Altar da Eucaristia”, e está
inscrito na bandeira do referido grupo.
O Hino dos Acólitos é da autoria de Diana
Vedor, acólita da Diocese do Porto, revisto por João Paulo Q. e A. Cartageno.
Esta
bandeira foi benzida pelo pároco de Constantim, Pe. Ricardo Pinto, durante a
Eucaristia Dominical, por ocasião das festas em honra de Sta Maria da Feira,
Sta Bárbara e S. Frutuoso (último Domingo do mês de Julho), e apresenta como
principais elementos gráficos:
- a cor azul, (cor litúrgica dedicada a Nossa
Senhora, padroeira da paróquia) na bordadura da bandeira e na casula do
presidente da celebração;
- o altar, com duas colunas constituídas pelas letras A
e Ω (respetivamente, alfa e ómega, primeira e última letras do alfabeto grego,
e que simbolizam Jesus Cristo, Princípio e Fim de todas as coisas);
- uma hóstia
sobre um cálice, em cima do altar, frente ao sacerdote;
- dois acólitos (de ambos
os sexos), um de cada lado do altar, segurando um círio.
Por baixo, o lema do
Grupo: “Servir com Amor e Alegria”, e a identificação do mesmo: Grupo de
Acólitos de Constantim – Vila Real.
Aproveitamos
para agradecer todo o trabalho gráfico realizado pelo Prof. José Armando Ferreira.
Para
quem não esteja tão familiarizado com este serviço eclesial, importa esclarecer
que um acólito (instituído ou não) acompanha e serve o presidente da celebração
da Eucaristia, um Bispo ou um Presbítero.
Porém, é também seu dever ajudar o
Diácono, o Ministro Extraordinário da Comunhão, bem como qualquer outra pessoa
que necessite de auxílio durante a celebração da Eucaristia ou outras
celebrações litúrgicas.
Mas, é bom não esquecer que, essencialmente, o acólito
acompanha e serve sempre o próprio Jesus.
Assim,
o acólito é um cristão que tem em si um autêntico espírito de serviço, e que
fica interiormente contente quando, com as suas ações, presta uma ajuda eficaz e
desinteressada à sua paróquia e aos seus irmãos, àqueles que partilham a mesma
fé em Jesus Cristo.
A
função do acólito, seja ela qual for (porque há muitas tarefas que um acólito
pode e deve executar, cf. a IGMR, nn 187-193), é um serviço que se presta e não
uma oportunidade para se “mostrar”. Servindo Jesus, deve seguir o Seu exemplo: Jesus
veio “não para ser servido, mas para servir” (Mc 10, 45), fazendo da vida um
serviço e uma doação a todos os outros por amor.
O que deve mover o acólito,
particularmente no serviço litúrgico, é a dedicação, o empenho, o amor e a
graça de Deus.
A
nível nacional, existe um Serviço Nacional de Acólitos que, para além de outras
atividades, particularmente de formação, organiza a Peregrinação Anual de
Acólitos a Fátima, no dia 1 de maio de cada ano.
Nesta peregrinação anual participam
milhares de acólitos, de ambos os sexos, de todas as idades e de todas as dioceses
de Portugal.
O Grupo de Acólitos de Constantim já participou nas peregrinações
anuais realizadas em 2015 e 2016.
O padroeiro internacional dos Acólitos é S.
Tarcísio (adolescente mártir do séc. III, em Roma), e o padroeiro nacional é São Francisco Marto, um dos três Pastorinhos de Fátima.
Num
tempo em que cada vez se torna mais atual o alerta do Divino Mestre “Pedi,
pois, ao Senhor da messe que envie operários para a sua messe.” (Mt.9, 38), parece-nos
que os grupos de acólitos existentes nas diversas paróquias podem ser, ou são mesmo,
um verdadeiro alfobre de vocações consagradas.
José
Pinto (Membro
do Grupo de Acólitos de Constantim)