Consagração a Nossa Senhora de Fátima em Constantim
No dia em que se celebrou o 106º aniversário da primeira aparição da Virgem Santa Maria aos 3 Pastorinhos, na Cova da Iria – Fátima, a comunidade paroquial de Constantim consagrou-se a Nossa Senhora de Fátima, Rainha de Paz, conforme o Ato de Consagração a Nossa Senhora de Fátima no final da Missa por ocasião da Jornada Mariana (Praça de São Pedro, 13 de outubro de 2013).
Esta Senhora, que apareceu em Fátima no ano de 1917, é a mesma jovem que, em Nazaré, aceitou o desafio que o Arcanjo Gabriel lhe apresentou da parte de Deus, para ser Mãe do Seu Filho: «Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra.» Lc 1, 38
Tendo concebido Jesus pelo poder do Espírito Santo, Maria não ficou recolhida (fechada) em si mesma, a pensar neste tão grande mistério, ou apenas “orgulhosa” por tão grande honra que tinha recebido.
Sabendo que sua prima Isabel, apesar da idade avançada,
também tinha concebido um filho, “porque
nada é impossível a Deus” (Lc. 1,37), Maria pôs-se a caminho “e dirigiu-se à pressa para a montanha, a uma
cidade de Judá.” (Lc. 1,39).
Cheia do Espírito Santo, Maria mostra-se proativa e disponível para servir os outros,
testemunhando a solicitude de Deus para com todos, sem exceção, particularmente
com os mais frágeis, ou desprotegidos, os abandonados, os que se encontram nas
periferias geográficas e, particularmente, nas periferias existenciais.
Esta Senhora é a mesma que, em Caná, atenta a um problema
que iria estragar a festa das bodas de dois jovens, diz aos criados: “Fazei o que Ele vos disser.” (Jo 2, 5).
E Jesus transformou a água deitada em seis talhas de água em
vinho, e em vinho tão bom que surpreendeu o chefe de mesa: “Tu, porém, guardaste o vinho bom até agora.”
(Jo. 2, 10).
Maria é também aquela Mãe que acompanha o seu Filho a
caminho do Calvário, tal como acompanha cada um de nós, de modo particular nos
momentos mais difícil da nossa vida. Sim, ela é a nossa Mãe, que nos foi
entregue por Jesus junto à Cruz: “Eis aí
a tua Mãe”. (Jo 19, 27).
Tal como o discípulo que passou a recebê-la em sua casa,
saibamos também acolher esta Senhora na nossa casa, na nossa Família e,
especialmente, no nosso coração.
E, seguindo o seu exemplo, saibamos dizer sim ao projeto de
amor e felicidade que o Pai tem para cada um de nós.
“Salve Regina, ora pro nobis, Maria!”
José Pinto