«Quando orardes, dizei: "Pai, santificado seja o vosso nome,…»

«Quando orardes, dizei: "Pai, santificado seja o vosso nome,…»

«Quando orardes, dizei: "Pai, santificado seja o vosso nome,…»

«Naquele tempo, estava Jesus em oração em certo lugar. Ao terminar, disse-Lhe um dos discípulos: «Senhor, ensina-nos a orar, como João Batista ensinou também os seus discípulos».

Disse-lhes Jesus: «Quando orardes, dizei: "Pai, santificado seja o vosso nome; venha o vosso Reino;

dai-nos em cada dia o pão da nossa subsistência; perdoai-nos os nossos pecados,

porque também nós perdoamos a todo aquele que nos ofende; e não nos deixeis cair em tentação"». (Lc. 11,1-4)

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O Espírito de Deus reza em ti

«Para poderes rezar, precisas de Deus, pois é Ele que concede a oração àquele que reza.

Invoca-O dizendo: Santificado seja o vosso nome; venha o vosso Reino, ou seja, o Espírito Santo e o teu Filho único, pois foi isto que Ele nos ensinou quando nos mandou adorar o Pai em espírito e em verdade (cf Jo 4,24).

Quem reza em espírito e em verdade já não glorifica o Criador a partir das criaturas, mas louva a Deus a partir do próprio Deus. [...]

O Espírito Santo, compadecido da nossa fraqueza, visita-nos mesmo que ainda não estejamos purificados; desde que encontre a nossa inteligência a rezar com sinceridade, acede a ela e dissipa por completo a falange dos raciocínios e dos pensamentos que a assaltam, abrindo a porta ao amor pela oração espiritual. [...]

Como sabes, os santos anjos levam-nos a rezar e colocam-se ao nosso lado quando oramos, jubilosos e rezando por nós.

Por isso, quando somos negligentes e acolhemos pensamentos estranhos, irritamo-los profundamente, uma vez que, estando eles a lutar por nós, nós próprios nem sequer suplicamos a Deus que nos ajude; desprezando os serviços dos anjos, abandonamos a Deus, seu Senhor.

Reza como deves e sem perturbação; salmodia com atenção e harmonia, e serás como uma águia planando nas alturas.»

Evágrio do Ponto (345-399), monge do deserto do Egito | Capítulos sobre a oração nos. 59, 60, 63, 81 e 82, erradamente atribuídos a Nil, o Asceta

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Evágrio do Ponto ou Evágrio Pôntico (em grego Euagrios Pontikos; Ponto, c. 346 — 399/400 no Egito) foi um escritor, asceta e monge cristão.

Evágrio dirigiu-se ao Egito, a «Pátria dos Monges», a fim de ver a experiência desses homens no deserto, e acabou por se juntar a uma comunidade monástica do Baixo Egito.

Seguidor das doutrinas de Orígenes, foi por diversas vezes condenado.

De facto, Evágrio teve importante papel na difusão do Origenismo entre os monges do deserto egípcio, tendo-se tornado líder de uma corrente monástica origenista. Ler+

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